quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Report #026 - Mudança




Conceito: Mudança - De casa, de vida de trabalho. "Mudar de vida". "Toda a vida é composta de mudança" Mutatis mutandis, dizia um professor meu de Geografia, "há muito, muito tempo eras tu uma criança".

Take One - Blogs
Comecei o ano como Citizen Zuko, transformei-me em Martini Man, Ex-Borrachei-me pelo caminho, brevemente assumi-me como JPS e agora sou o Neo. Pelo passado ficaram o Parker Lewis e um Zuco ainda mais antigo.

Take Two - Casa
Há um ano dormia no tapete da sala da minha mãe. Agora todas as noites tenho de disputar o Altar da Luxuria a uma Sacerdotiza que insiste em dormir enroscada em mim. E ainda bem! :)
Comprei a casa em Maio, mobilei-a e equipei-a completamente de raiz numa semana, arruinando-me no processo (Dont try this at home!) e passei a entender porque é que uma amiga minha chamava á sua casa "O Meu Palácio": Porque de facto o é...
Podem não acreditar, mas é a primeira vez na vida que vivo numa casa escolhida e decorada por mim. É pequenina e "tão modesta quanto eu", mas não é por isso que desmerece o nome de Kananga do Japão.

Take Three - Trabalho
Tambem mudou. Estou, num sitio melhor, onde se faz coisas mais giras e sempre diferentes. Há que ter sorte ... ou fazê-la! Tambem mudei a minha atitude perante ele: Agora sou mais interventivo, importo-me, preocupo-me, dou o litro e meio e, principalmente, sempre que acho, não me proibo de dizer "Não!" e de justificá-lo. E comecei a ser ouvido e a ser nomeado para projectos especiais. Nice...

Take Four - Familia
Um dos meus motivos de orgulho é o facto de ter conseguido sair de um casamento causando a todos o minimo de dor. Dou-me bem com a minha Ex e com o namorado dela, o qual já era meu amigo de longa data. Estou bem com a minha filha, apesar de achar que devia estar mais presente, mas nesta situação, talvez nunca se seja suficientemente presente.
A pouco e pouco tenho estado a formar outra familia com a Trinity, mas ela merece um capitulo só para ela

Take Five - As moças
As mulheres são a pontuação na vida de um homem.
Umas são pontos finais, outras de interrogação.Estas são as virgulas necessárias á respiração, aquelas o parágrafo que nos fazem recomeçar. Algumas nunca passam de reticências, mas quase todas merecem a nossa exclamação.
Não me posso queixar.
Tive a honra de ter conhecido mulheres muito interessantes e belas.
Lembro-me de todas com uma grande ternura e sincero agradecimento pelos momentos que me deram, seja a falar de Humpá-Pá no teatro, a passear na Gulbenkian com o filho dela, a fazer o jantar na casa de outra, a subir e descer a serra de Sintra antes de um cozido á portuguesa, ou a passear á noite pelo jardim, debaixo dos aspersores de rega a funcionarem.
A todas o meu sincero obrigado e as minhas sentidas desculpas pelo que de indesculpavel vos possa ter feito ... ou não!


Take Six - Os Amigos
Os Amigos são como os anjos: Não têm sexo (pelo menos connosco) e estão sempre ali, mesmo quando não os vemos.
No decorrer do ano passado perdi cerca de um terço dos meus amigos. Deixaram de me falar quando me separei, ainda não sei se por pudor, desacordo ou choque. Tambem pode dar-se o caso de nunca terem sido meus Amigos, mas apenas amigos...
Dos piores tempos, lembro-te com especial apreço da Monica, minha amiga e irmã, que nunca me fechou a porta, tantas vezes no sentido literal da expressão; e a Marisa que todo santo dia falava comigo por mail "in my darkest hour". Nunca a conheci ao vivo, o que é uma pena...
Se há "Personalidade do ano" para 2007, que me acompanhou ao longo do ano todo, é claramente o Blade. Reencontramo-nos por acaso no inicio deste ano, na festa de inauguração do meu telemovel. Se há prova de que uma pessoa pode mesmo mudar para melhor sempre que quiser, é ele. Buddy, tu és um exemplo e inspiração, para alem de estares lá! (bater no coração e apontar para ti)
E depois temos os Anjos: Rita, Hugo, Elsa, Anokas, Marisa "Certificada", Maria, Maria João, Marta Pratas, Caroço, Miguel, Catia, Margarida, Vanda "Aragana", Susana, outra Susana, mais uma Susana, André "Dias", Cristina, Gonçalo, Guida, Hilário, Joao Bastos, Sónia, outra Sónia, mais uma Sónia, Tuna, Paulinha, Pedro Reis, Silvia, Teresa.

Take Seven - Locais
Houve locais onde me marcaram este ano. O Estado Liquido, o Cento & Doce, o Kubo, o Nigth Café, o Ponto Final e o Plateau. Mas tambem as Olaias, a marginal, Almada, os Olivais e a Lousã.

Take Eight - Sons
Mika, The Weassel , mas há uma musica que me ficou no ouvido deste ano quase passado. "Rise Up" de Yves Lerock. Sempre que a oiço lembro-me do excelente verão que este foi. Vai uma MIRADA?? :)

Take Nine - Trinity
Quase imediatamente a seguir á minha separação, comecei á procura de alguem. Sistemática e deliberadamente, quase com voracidade. Já não acreditava na Mãe Natal e achava que se queria alguem tinha de fazer por isso. Diziam-me, nessa altura, que as coisas não eram assim. Que deveria aguardar, e que as coisas aconteceriam quando tivessem de acontecer, normalmente quando menos esperasse.
Pois bem... Todos tinhamos razão!
Se eu não estivesse á procura, a Trinity nunca me teria encontrado, e quando me encontrou eu já não acreditava que alguma vez teria uma relação de longa duração com alguem. Muito sinceramente, ela não só faz sentido na minha vida, como lhe dá significado.
Miuda, eu não estive 23 anos á tua espera. Estive 23 anos a evoluir para estar contigo.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Report #025 - Encosta-te a mim...

Seis meses juntos.
Vivemos 100.000 anos e ainda temos tanto para viver.
Obrigado, miuda!

Encosta-te a mim...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Report #024 - Madrasta




Neozinha - Oh, pai, se a Trinity é tua namorada, então é minha madrasta, não é?

Neo - .... ahhhhhhhh... pois! (cara de parvo, como quem pensa nisso a primeira vez.)



Madrasta?!? EU?!?!? Nem tenho idade para isso!!

Nunca tinha pensado nisso! E mal pensei percebi porque é que é nunca tinha pensado!

É curioso, porque até aqui EU é que tinha madrastas. Várias. Que o meu paizinho não deixa que nada me falte!
E agora sou eu a madrasta...

Ainda por cima a palavra é desagradável e eu vi no filme da "Branca de Neve", corroborado pelo da "Gata Borralheira", que as madrastas são feias e têm verrugas no nariz.


sábado, 10 de novembro de 2007

Report #022 - EU EXISTO!!


COMUNICADO OFICIAL:

Amigos, companheiros, camaradas, bloggers, leitores em geral (e Insaciavel em particular),
cambada!

Venho por este meio esclarecer que eu não sou um produto da imaginação do Neo.
Soubemos de fonte segura que há leitores que acham que este blog é feito por um gajo.
Sou gaja, gira e boa, escrevo o que vocês têm lido assinado por mim, já tive o prazer de conhecer outros bloggers, até penso e tudo!


Se ainda restam dúvidas mandem-me um mail (que está no meu perfil) para nos encontrarmos ao vivo!


Blogo logo existo!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Report #021 - Blind Date




(A propósito de um jantar com a Ana Lisa, uma Senhora do Norte, que nos quis conhecer, tendo assim o primeiro blind date da sua vida, e do facto de ela ter contado a sua "imprudente aventura" a familiares e colegas)

Moça,

Acreditas que eu acho muito estranho alguem achar estranho e ousado conhecer ao vivo uma pessoa que se tenha conhecido na net? Mas o que acho giro é que se nos tivessemos conhecido ao almoço num restaurante, ou no supermercado junto aos congelados, a reacção deles seria a mesma.

Os portugueses são muito cientes do SEU circulo social. Não falamos com ninguem que não seja respeitávelmente apresentado por um amigo, ou, de preferência, que não tenhamos visto crescer em casa do vizinho. Achamos mal que alguem meta conversa connosco, mesmo que seja para aliviar as duas horas de viagem de comboio. Para chamarmos "amigo" a alguem só ao fim de 452 dias de convivio, pelo menos e quanto mais melhor. Que menos disso, ainda é um estranho que não nos merece confiança nenhuma. Desde pequeninos que somos todos ensinados a não falar com estranhos e levamos isso á risca quando crescemos.

O Blade foi recentemente a Londres, ficou em casa de amigos e reparou que o circulo social deles foi todo construido no pub. Quando lá foi, deu com ele a acabar por falar com toda a gente, mas MESMO toda a gente que estava no pub. As pessoas metiam conversa com ele e diziam que moravam na rua mais abaixo ou mais acima, combinavam umas cervejas para o dia seguinte ou para irem visitar tal ou tal sitio.

Em Portugal quando vais a um sitio á noite, mesmo que o ambiente seja de completa festa, se reparares não é UMA festa, mas várias festas lado a lado, cada uma delas ignorando-se alegremente e se alguem se chega a uma dessas festas e diz: "Olá! Boa noite! Isto está muito giro!" repelem imediatamente o atrevido, como se ele fosse a encarnação simultanea de Atíla o Huno e Vlad Dracula. E depois queixam-se que têm azar no amor e não têm amigos...

É que isto é uma questão de saude (mental) publica! Se toda a gente só pudesse falar com quem conhece de nascimento estáva tramada! Olha eu: os miudos da minha rua e os meus vizinhos já não os vejo vai para 20 anos. Colegas de escola ou de curso é a mesma coisa. Significava que estaria limitado aos colegas de trabalho... Estava sozinho, deprimido e amargurado

Eu acho que a razão deste comportamento tem a ver com o facto de sermos a primeira geração urbana deste pais. Os nossos pais vieram "da terra", cresceram lá pelos anos 40, num meio pequeno em que toda a gente era familiar, frequentemente no sentido literal da palavra e só tiveram de falar com "estranhos" no primeiro dia em que chegaram à cidade. De uma forma ou de outra sentiram o impacto da multidão anónima e das histórias de chico espertismo dos citadinos (e da revanche dos "da terra", contada em tantas anedotas) e criaram uma blindagem a todo e qualquer contacto social não devidamente referênciado, que passaram aos filhos (Nós!)

No fundo continuamos a comportarnos como campónios lá na aldeia, de saca de sarapilheira na cabeça á laia de capuz, a olhar desconfiado para o estranho que passa.

domingo, 21 de outubro de 2007

Report #020 - Sinais exteriores de riqueza


Outro dia, uns manguelas que estavam na esplanada onde nos deliciavamos com um gelado daqueles grandes, com fruta, chantilly e topping de chocolate, comentavam que tinha bom aspecto e que deveria ser caro, enquanto olhavam para a nossa mesa.

O pretexto para os olhares gulosos era o gelado, mas o verdadeiro motivo era a Trinity.

Entre risinhos dos fuinhas, lá deu para perceber que, na cabecita deles, eu teria alugado a companhia profissional dela, seja por pagamento directo, seja por usufruto de bens, e que esse pagamento teria de ser alto, tal a quallidade da acompanhante.

O que me fez pensar que namorar com uma miuda como a Trinity é um sinal exterior de riqueza, assim como uma vivenda na Quinta da Marinha ou um barco na marina de Cascais.

Não me admirava nada que um dia destes me entrasse pela porta um fiscal das Finanças para examinar as minhas declarações de IRS desde 1936, sob o pretexto de exbir bens acima dos meus rendimentos declarados.

E teriam razão, o fiscal e os fuinhas. Andar com ela, é claramente um sinal da minha riqueza...

Money can't buy me love
Can't buy me love, everybody tells me so
Can't buy me love, no no no, no

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Report #018 - Os Medianos


Foder pela 1ª vez com alguém é sempre... bem, pelo menos curioso!

Como em qualquer outra coisa, só temos uma oportunidade para deixar uma boa primeira impressão. Raramente é maravilhoso ou perfeito na 1ª vez, mas há umas melhores que outras, de tal maneira que com algumas pessoas se repete, com outras nem por isso.

Eu divido as pessoas com quem fodi em 3 grupos: os bons, os maus e os medianos.

Os bons são bons e a não ser que se tenha um grande azar, tende a melhorar (até rima, que bonito!)

Quanto aos maus, o meu ego obriga-me a repetir, porque se a coisa corre mal a culpa é dos dois. Alias, as coisas com o Neo não foram boas logo ao inicio, não por defeito de algum dos dois mas, porque não nos conhecíamos e a comunicação estava difícil! Mas isso é conversa para outro post. A conclusão é que quando a coisa corre mal, para bem da minha auto-estima eu tendo a insistir para ver se o mal era da Lua.

O meu grande problema são os medianos. Os medianos não dão vontade de repetir e ate me esqueço que alguma vez aconteceu. Se me perguntarem se gostei nem sei o que responder, não posso dizer que tenha sido mau, mas bom, bom também não foi.

Foi...

E é esta sensação de... (vazio), de nada a registar que me incomoda. Seja como for, eu digo aos rapazinhos medianos que foi óptimo e que temos de repetir, mas eu sou cínica, nada a fazer!

O sexo deve marcar. Quer seja mau ou bom, deve ficar na memória (de evitar memórias de carne e osso, aka criancinhas). Afinal, gasta-se muita energia no fornicanço, não só na foda em si como no antes e no depois, portanto nada melhor que umas boas memorias para mais tarde recordar!

Para mal dos meu pecados há fodas e pessoas com quem forniquei que nem me lembro... mas eu nunca tive boa memoria!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Report #017 - Idadismo


CONCEITO: Idadismo - Uma discriminação baseada na idade. Ou na diferença dela...
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Quando a Trinity contou aos seus amigos que andava comigo, a primeira pergunta que lhe fizeram foi se eu tinha dinheiro.

Na cabeça deles a única razão para uma mulher da idade da Trinity andar comigo, era por causa da minha conta bancária nas Cayman, da casa em Malibu Beach e do Lear Jet na Portela. Ou isso ou então ela estaria presa de algum sortilégio misterioso e manipulativo, que a cega. Temporariamente, claro, que daqui a pouco o feitiço quebra-se e ela recupera o juízo perdido.

Quando eu contei aos meus amigos que andava com a Trinity, com alguma frequência obtive duas reacções maioritárias: Aos olhos de algumas amigas fiquei desvalorizado por andar com uma “ninfeta” e não com mulheres a sério (como elas...) Para alguns amigos, passo por conquistador que agora se diverte com uma miúda de 20, tomara eles fazerem o mesmo quando tiverem a minha idade.

É impressionante como todos estão errados!

É impressionante como a grande maioria dos nossos círculos sociais não percebe que juntos, cada um é melhor do que seria, se estivéssemos sozinhos.

A única coisa que sabem são as datas de nascimento que estão nos nossos Bilhetes de Identidade.

No fundo é um caso de discriminação: Noutros casos julga-se pela cor da pele, pela nacionalidade, pela orientação sexual. Aqui julga-se pela idade...

E já lá vão 3 meses!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Report #016 - Engaging




Hoje estavamos a fazer planos com um amigo para o regresso ao Paintball Recreativo quando tivemos uma epifania... E se lançássemos este desafio a todos que lêem o nosso blog? Isso de ficar atrás de um teclado e a vencer desafios é muito fraquinho...Venham jogar Paintball Recreativo (sim que existe mais que um tipo de Paintball)

Ok antes de começarem com desculpas ficam já aqui os mith busters:

"Isso é uma cena de gajo que tem a mania que é tropa" - Errado a maior parte da malta que joga Paintball nunca foi à tropa, passaram todos à reserva territorial ou então são gajos com estudos e safaram-se na altura em que era obrigatório...

"Isso dói e deixa nódoas negras" - Yep é verdade, uma bolada é semelhante a um beliscão ou se for mais perto a uma picada de abelha. Mas essa é a piada da coisa, senão doer andava tudo numa de passeio e não tinha pica nenhuma cravejar os adversários. É um misto de Sado-masoc. De qualquer maneira com protecção adequeada os riscos das picadas é muito reduzido.As nódoas negras são sexy e podem dar em excelentes maneiras de conseguir umas massagens e afectos...

"Epá isso são tudo animais" - Errado o Paintball não é um desporto barato, quem se dedica à séria gasta mais guito que um surfista numa prancha XPTO ou que um ciclista de alta competição na sua super bike de downhill, a maior parte tem cursos superiores, bons empregos (para sustentar o vicio da tinta) e são simpáticos.

"Isso é muito caro" - Errado outra vez, como é obvio ninguém vai ter que comprar material próprio para jogar. Estes Big Games tem a vantagem de ser super baratos porque não são realizados em campos e não se paga inscrição. O aluguer também é barato (7 euros) e as bolas também. Se tiverem o vosso material então ainda mais barato fica.

"Ai não conheço ninguém" - E depois? vão estar mais de 200 pessoas podem ter a certeza que não se conhecem todos :). Além disso que melhor maneira de conhecer pessoas do que estar numa situação de adrenalina e stress. É do melhor para criar relações duradouras (ou não)...


Alem disso podem sempre procurar o General Americano e ficam logo a conhecer o Neo, a Trinity e o Blade. Só blogstars!


O que é vão retirar desta aventura? Experiencias, diversão, adrenalina, amizades de uma vida forjadas em apenas uma tarde e o mais que tudo umas boas histórias para contar... e umas nódoas negras mas isso faz parte das histórias :)


Mais informações, cliquem aqui:

domingo, 2 de setembro de 2007

Report #015 - Só gosto de ti!


Trinity - És um pila-mole!


Neo - E tu tens uma necessidade obsessiva de sexo!


Trinity - Mas hoje só demos 3...


Neo - Mas isso é a nossa média diária!


Trinity - Por isso é que Portugal não avança, porque toda a gente se contenta por atingir a média! Se demos 3 porque não dar 4? Eu faço o que posso para o país evoluir!
.
.
P.S- Demos 4!!!



Só gosto de ti
Porquê?!...
Não sei
Mas estou bem assim
E tu também!

domingo, 19 de agosto de 2007

Report #014 - ANALisando a questão

Eu acredito na reciprocidade.

Acredito que uma das coisas mais bonitas do sexo é o acto de dar e receber .

Também acredito que limites, se houverem, são os estabelecidos pelos intervenientes. Aceito perfeitamente um "não" a uma coisa de que não se goste, e sei que tentar forçar um "sim" tem sempre consequências negativas. (quando mais não seja é dos melhores "tira tesão" que há!)

Posto estas notas previas vamos falar daquilo que é provavelmente o ultimo reduto dos tabus sexuais: O sexo anal masculino. Já perceberam onde é que eu queria chegar com a história da reciprocidade... Pois...

É ai mesmo!

Anatómicamente, os rabitos são iguais no homem e na mulher (tirando umas pilosidade, mas nada que não se resolva) portanto, sabe bem uma caricia aí, a um, como a outra. Por outro lado é sabido a atracção que elas têm por um bonito rabo masculino, o que me leva a crer que não será por acaso... Agora uma vez (todo) lá dentro é que o caso muda de figura. É que os homens têm literalmente ao alcance de qualquer dedo mais atrevido, a próstata. Esta devidamente estimulada, pode (acompanhada de outras coisas ou por si só. Experimentem!) aumentar em muito o orgasmo masculino, de tal modo que até já lhe chamaram o ponto G dos homens.

Finalmente temos a questão moral: Parece-me imoral que um tipo queira brincar com o rabinho da sua amiga, recusando-se ele ao mesmo. O rabo é como sol: Quando nasce é para todos e todas. (Mais uma vez a reciprocidade!...)

Por tudo isto parece-me que temos aqui um campo muito interessante de experimentação e exploração, mas que no entanto não o é como merece, por inibição por parte da maioria dos homens.

Conheço muito boa gente que é bem á frente, mas no que toca a ... tocar no seu traseiro é completamente arisco. Como se uma caricia ao de leve,, uma apalpão firme nas nadegas, uma tomada de posse durante um broche, uma língua atrevida , uns dedos penetrantes ou mesmo um strap, roubassem a masculinidade a um tipo...




(É oficial!!! Fomos de férias!)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Report #013 - A bomba orgásmica



Depois de uma vaga de orgasmos, de seis horas de foda (Neo: Quem é que te manda vestires-te como prenda de aniversário? ) e de um mergulho no mar, pensei que o dia, em relação aos orgasmos, estava arrumado. Afinal já tinha batido o meu record de orgasmos seguidos. Nunca são demais, mas estava particularmente satisfeita com a nossa performance nesse dia. (Neo: Foi brutal, é verdade... )

Quando voltamos da praia convidei o Neo para vir tomar banho comigo, sem segundas intenções. Afinal, uma banheira é muito grande para uma pessoa só!

Eu gosto da decoração da casa dele, adoro a cama, (Neo: O famoso Altar da Luxuria...) o espelho do quarto, a cozinha e o sofá, mas o que esta casa tem de melhor está na casa de banho.

O Neo tem um chuveiro fantástico, uma verdadeira bomba orgasmica e deu-me a conhece-lo neste banho a dois.

Eu sou menina de demorar algum tempo até ter o primeiro orgasmo... mas aquele magnifico chuveiro fez-me vir em segundos e como se isso não chegasse aquela coisa faz-me ter orgasmos numa frequencia estonteante. O Neo até teve que me segurar para eu não cair para o lado com os orgasmos que o chuveiro maravilha me deu...

Aceitam-se inscrições a partir das 19 horas, para este blog, com direito, a demonstração ao vivo!


(Tempo gasto a escolher o Altar da Luxuria: 62 horas
Tempo gasto a escolher o chuveiro: 5 minutos
Lojas visitadas para escolher o Altar: 8
Lojas visitadas para escolher o chuveiro: 1 (Aki)
Custo do Altar da Luxuria completo : 900 euros
Custo da "bomba orgásmica" : 10 euros? )

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Report #012 - Retratamento

De hoje não passa.
Mas não passa mesmo!
Vou levar-te onde sabemos, onde já quisemos ir mas na altura não tinham vaga. Mas hoje já tenho tudo reservado.
Vou conduzir-te até lá, vou sorrir para ti, e para a recepcionista (aquela brasileira de muito bom aspecto... Queres que a convide? )
Depois vamos para o nosso cantinho, só nós os dois e, passado algum tempo, o suficiente para estares confortável ... Surpresa!
Sei que tu gostas, sei que já tinhas falado nisso, sei que é uma coisa que querias.
E merecias!
Um casal vai tratar de ti. Um gajo tesudo e uma boazona molhada, só para ti. É o que querias, não é? É o que sonhavas...
Vão-te dar banho, vão-te esfregar, vão-te abrir e tratar por dentro e por fora, vão-te “limpar o pó” como tu gostas.
Nessa altura não vou estar lá. Quero deixar-te á vontade para gozares este momento plenamente.
Por ti faço tudo.
Mas também mereces... É contigo que vou para todo o lado.
Meu Pujante Bogas, hoje vais á lavagem manual, com direito a aspiração, cera e polimento!
De hoje não passa!


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Report #011 - Ementa


TINITY says: Eu quero-te a ti, com alface, tomate e pepino, temperado com azeite e vinagre. Para acompanhar vinho verde, que para maduro já me bastas tu.

NEO says: Eu quero-te a ti em lume brando, com molho e sumo, a vibrar no meu espeto, temperada com sal e limão para te beber com uma tequilla numa tarde de verão.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Report #010 - Crise




Na passada quinta-feira, estava eu no Night Café a falar com 2 amigos e a reparar que Almada é mesmo uma terra muito interessante, quando toca o telefone. Era a Trinity que, no meio dos copos dela em Setúbal (O pessoal é assim! Muito cosmopolitas. Cada um em sua cidade! ) tinha-se lembrado de um facto perturbador, que até então nos tinha passado ao lado: Nesse dia, foi a primeira vez que tínhamos estado juntos e não nos tínhamos comido selváticamente (e já vamos voltar ao selváticamente.)


Como calculam fiquei siderado! Seria o principio do fim?


Estaríamos condenados a partir daí a uma vida de monotonia e rotina? Iríamos ficar os restos do nosso dias sentados no sofá a ver os concursos da televisão? Os vizinhos deixariam de olhar para nós como se fossemos um bando de perversos? (tirando aquela miúda gira que nos olha com um ar matreiro...) Passaríamos a ser um casal respeitável???



Gelei...

Ainda argumentei que tinha havido umas digitalizações e uns amassos quando estávamos dentro de agua, (fria como raio e inibidora doa dilatação dos corpos) na praia, mas efectivamente era tapar o sol com uma peneira. O facto persistia; pela primeira vez desde que nos conhecemos, não tínhamos dado uma (ou 2 ou 3) com alma e ardor. Grave... Muito grave!

Restava-nos encaixar esta situação e dela tirar as ilações.

Na madrugada de domingo, mesmo depois de vir de uma festa na praia do Guincho, com sono e cansados, mas com saudades depois de 2 dias de separação, lá nos deitamos, mais para lá do que para cá, ambos com vontade de deixar para depois do sono a foda que apetecia, mas o corpo já não conseguia.

Ou pensávamos que não conseguia.... Bastou encostar-nos. Foi uma coisa portentosa. Não sei como, mas nessa noite fomos para alem de tudo, dos corpos, da consciência, do cansaço, do prazer. Fodemos como doidos, sei lá quanto tempo. Sei que adormecemos e que á uma da tarde recomeçamos com uma tesão brutal. Acabamos a suar em pinga, inconscientes, completamente drogados com os orgasmos, escorregadios e ofegantes.

O que nos leva ao "selváticamente" de há bocado, lembram-se?

É que as nossas quecas nunca são “normais”. São sempre coisas muito intensas, com força e tesão, com muitos gritos, nomes, palmadas, puxões de cabelos, brinquedos, arranhões e mordidelas. Comemo-nos mesmo um ao outro, assim com garra, estão a ver? E depois estamos sempre a dizer "Vou-te foder toda, minha puta!" e "Fode-me! Fode-me! Fode-me toda!" seguidos de "Adoro-te!" ou "Gosto de ti..." assim que conseguimos respirar de novo. Nunca demos uma daquelas calminhas, fofinhas, ternurentas, caladinhos no quentinho da cama. São sempre grandes fodas de caixão á cova.

Seremos normais?




domingo, 29 de julho de 2007

Report #009 - Se o macaco gosta de banana, eu gosto de ti...

Ai, ai...

Eu detesto desafios, eu sei la falar sobre mim e sobre a banana?? Olha é engraçado, que eu treinei os broches nas bananas. É claro que nunca duravam muito tempo, mas eu adorava. É que a banana fica melhor depois de retirar com os dentes aquela parte de cima.

Por isso, agradece ás bananas, os broches que te faço, Neo!
(NEO: Vou passar a venerar as bananas!)

Gosto de banana com queijo, de banana frita, de banana sozinha, banana pão cozida, mas as minhas bananas preferidas são as da madeira., São mais pequenas e saborosas. Alem disso acho sexy descascar a banana. É quase como abrir a berguilha das calças do Neo, quando ele já esta excitado.

Depois é só por na boca...

Eu gosto de bananas definitivamente!



quinta-feira, 26 de julho de 2007

Report #008 - A rapariga dos olhos de mel


Era hora de jantar, as mesas estavam todas ocupadas, só havia alguns lugares isolados. Com o tabuleiro na mão, passei os olhos pelas mesas para ver quais as pessoas que mais me agradavam para companhia forçada.


Sentei-me numa mesa que aparentemente só tinha um casal sentado. Aparentemente porque quando me sentei reparei que estava um tabuleiro “cheio” e um casaco no lugar à minha frente.


Passado alguns segundos senta-se à minha frente uma rapariga mais ou menos da minha idade, loira, cabelo escadeado, olhos grandes cor de mel, mãos finas, unhas pequenas pintadas de rosa, top branco. A miúda era linda que se fartava. Fiquei o jantar todo a olha-la, era impossível tirar os olhos de cima dela. Deve ter dado conta que a olhava intensamente, mas nunca se mostrou incomodada.


Pensei várias vezes meter conversa, mas não me vinha nada a cabeça. Acabou de jantar, abandonou a mesa, o tabuleiro e um copo da Coca-Cola. Aproveitei a deixa e fui ter com ela.


- Desculpa, esqueceste-te do copo.


-Ah , obrigada!


Zarpo dali e meto-me na Bertrand. Quando estava para sair, entra ela. Dou meia volta e mostro-me interessada num livro qualquer de capa cor-de-rosa. Para meu espanto ela roça-se nas minhas costas ao dar a volta à mesa onde estava o livro da capa cor-de-rosa. Nessa altura estive para lhe dizer alguma coisa, mas... quis ficar por aqui, ficar com a memória desta menina bonita que parecia estar interessada em mim. Não quero saber se é verdade ou impressão minha. Não quero saber se ela é inteligente, simpática, se vive sozinha ou se tem namorado...


Não.


Quero apenas ficar com a ideia que tenho dela.Já lá vai algum tempo e não consigo esquecer o rosto desta rapariga dos olhos de mel e logo eu, que sou péssimas para decorar caras!


domingo, 22 de julho de 2007

Report #007 - Matrix


De alguma forma, sabia que te encontraria na Matrix. Mas tal como no filme foste tu que me encontraste. Estive quase um ano á tua procura. Agora sei que não te encontraria, porque primeiro tinha de navegar por lugares, blogs e pessoas até te poder ver.

Há exactamente um ano deixei tudo para trás. Muita coisa já não fazia sentido. Havia uma inquietude que se apoderara de mim. Tive de tomar a pílula vermelha e ver quão fundo é a toca do coelho. E se ela é funda...

Ejectei-me da minha capsula de conforto, dolorosa e rapidamente. Andei á deriva, voraz. Fui onde não sabia, estive com quem não me conheceu, fiz o que vi fazer, ouvi com quem não falei. Mas também encontrei quem me deu um braço ou um beijo, nem que fosse só por um momento de luz. Inesquecível e fundamental. Também andei por clubes nocturnos, segui coelhinhos brancos tatuados em ombros sexys, passei noites em branco a olhar para o écran .

Até que um dia mandaste um mail a dizer que não me conseguias comentar...

E fizeste sentido...

Também tinhas tomado a red pill, também andavas por quem não conhecias, também te ejectaste.

Para ti, eu farei sentido? Espero que sim. Quero que sim!

Tal como no filme, andamos numa nave á deriva, na esperança de um dia melhor, sem saber por onde e se chegaremos a Zion. O único tempo que temos é o Presente, porque o Futuro é nosso inimigo e o Passado é muito recente.

Mas enquanto fizermos sentido, enquanto estivermos no mesmo ciclo...

Estamos!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Report #006 - Dar sangue (ou não...)


Hoje fui (tentar) dar sangue!

Enchi-me de comida, bebi café até não sentir o céu-da-boca ( com açúcar, coisa que detesto). Toda preparadinha para me roubarem metade do sangue, desmaiar três vezes durante o dia e ser furada por uma agulha gigante.

Depois lá fui eu até ao hospital, com dois amigos, toda contente por ir fazer a minha contribuição para melhorar a saúde em Portugal. Fizemos a inscrição, e foi a ultima a ser chamada para a entrevista da ordem.

Tem doenças graves? Toma medicamento? Está grávida? Já fez abortos? Tudo negativo.
-Uma menina saudável, portanto. - Diz o médico.

Até que começam as perguntas sobre a minha vida sexual. Não fui muito longe, chumbei logo na primeira:
-Namora?
-Sim
-Há mais de 6 meses?
-Não.
-Não me podia dizer uma coisa dessas, só pode dar sangue daqui a 5 meses!

Fiquei triste!

O médico olhou para mim como se eu fosse uma ganda maluka e para acentuar a ideia que fornicadores, para além de não irem para o céu, não dão sangue ainda me diz que só posso dar sangue dentro de 5meses SE NÃO trocar de parceiro sexual. Será que tenho ar de quem troca de parceiro todos os meses?

Saí da sala triste, com ar abatido.

Não posso dar sangue, porque o meu parceiro fode-me há menos de 6 meses!

Estava ainda a remoer a tristeza e a vergonha toda de não poder ser uma heroína, quando olho à minha volta: à minha esquerda estavam os meus amigos que não fodem há, pelo menos, 6 meses; à minha direita estavam senhores gordos, velhos, barrigudos, com ar de quem é casado e já há mais de 30 anos que não fodem.

Levantei a cabeça e saí dali feliz.

Mental Note 1 – Só quem ainda não fornica ou já não fornica é que pode dar sangue.

Mental Note 2 – As entrevistas para poder dar sangue são do género das do purgatório e com conceitos de selecção bastante parecidos

Mental Note 3 – É triste poder dar sangue!

sábado, 14 de julho de 2007

Report #005 - BMW



Estavas mesmo boa!
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Esse teu vestido justo, a deixar ver todas as curvas e o bronze das pernas deixou-me doido.
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Apeteceu-me tomar-te ali, em plena rua.
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Já estava com a mão na tua cintura, naquele ponto onde o rabo começa. Foi fácil vira-te e dobrar-te sobre o capot de um carro. Um BMW já agora, que és gaja de gostos caros.
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Tesuda como és, arrebitaste logo para mim esse teu cuzinho em forma de coração.
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És uma fácil, eu tambem...
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Ali, naquela rua da Ajuda, debaixo do sol do meio-dia e do olhar envergonhado da vizinha escondida na sombra da janela, tomei-te contra o metal quente dum carro.
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Adoro-te, miuda!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Report #004 - Perfume


Adoro perfumes!!

Já fui várias vezes atrás de pessoas cujo perfume me atrai. Tanto homens como mulheres, apesar de preferir perfumes femininos.

Acontece-me, frequentemente, ficar excitada quando passa por mim alguém (normalmente homens, mas há gente com cada pancada!) que usa o mesmo perfume que o Neo. O Pavlov tinha razão...

Aquilo que mais recordo numa pessoa é o cheiro O cheiro é tão importante que é um dos factores que nos faz sentir atraídos por outra pessoa. Quem sente cheiros, vê casamentos. Raramente me esqueço do cheiro dos homens de quem gostei, apesar de nem sempre me recordar do corpo ou da cor dos olhos

O Neo tem um cheiro muito característico, muito intenso e que adoro, adoro, adoro. É óptimo sentir o cheiro dele na cama e dormir assim impregnada. Quando sai de manha antes de mim, continuo a sentir a sua presença. O cheiro abraça-me, afaga-me, não me deixando sentir sozinha.

O cheiro tem uma importância vital nas minhas relações. Um dia destes deixo o homem e fico só com a
fragrância.

domingo, 8 de julho de 2007

Report #003 - Sexo matinal



" I love the smell of fuck in the morning. It smells like... Love!"


( Nota-se muito que um dos meus filmes favoritos é "Apocalipse Now"?...)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Report #002 - Maquilhagem

A sorte que eu tenho em não ter nascido mulher!

Hoje, estava eu parado num semáforo, quando olho pelo retrovisor e vejo uma condutora a maquilhar-se. Fiquei a observá-la, enquanto ela passava uma escovinha pelas pestanas, mesmo antes de desenhar os olhos com um lápis. e passar um cotonete sujo pelas sobrancelhas. Para o caso de ainda não terem reparado, as mulheres não acordam com olhos: Desenham-nos depois, quando se maquilham.

Eu sei que é assim porque já dormi com uma mulher e quando ela acordou não tinha olhos.




Olha se eu tivesse nascido mulher? Tinha de fazer aquilo todos os dias... Em principio não teria de fazer a barba (em principio...) mas desenhar os meus próprios olhos todos os dias?... Acho que não conseguia. Era muito desenho para o meu rimel e estou certo que não iria gostar, apesar da possibilidade de ter uns olhos diferentes todos os dias. Num dia podia ser uma Cleopatra, no outro uma Angelina, no seguinte podia ter uns olhos cubistas, assim á Picasso.

Mas mesmo assim...

O que me fez pensar que a concorrência entre as mulheres deve ser terrível, para elas se darem a este trabalho todo, de se maquilharem enquanto conduzem e tentam não chocar no meu Pujante Bogas. Sim, porque não se julgue que elas se dão a este trabalho para agradar aos homens! É uma ingenuidade pensar nisto!

Aquela cena toda das escovinhas nas pestanas é para elas estabelecerem entre elas uma hierarquia de grupo, assim como os lobos. Só que em vez de ver quem é que põe o rabo mais alto, (O que até seria interessante...) arrebitam as pestanas.

Eu preferia os rabos, mas isso sou eu...

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Report #001 - Bairros sociais

Já repararam que os prédios dos bairros sociais têm sempre cores berrantes? Ele é rosa choque, verde alface, às bolinhas, às riscas… o diabo a quatro. Não admira que a malta que lá põem a viver ande ai aos tiros a tudo o que lhes aparece à frente. Parecendo que não, viver num prédio que se vê de Marrocos, traumatiza!


Os bairros sociais existem porque fica mal, a cidades com muito turismo, como é o caso de Lisboa, ter barracas. Fica mal e os turistas não gostam! Se as barracas tivessem em Lagameças os senhores vereadores estavam-se a borrifar, pelo menos até o dia em que se lembrassem que aqueles terrenos até são bons para construção.

Para além disto, fica muito bem a um Sr. Presidente de Câmara (vénia!) ter no seu currículo que construiu x prédios sociais e que pôs lá y pessoas a viver, acabando com n barracas.

Eles orgulham-se todos muito disto e toda a gente fica muito contente com um Sr. Presidente de Câmara (vénia!) que deu cabo do mau aspecto das barracas (excepto a malta que vivia nas tais barracas, o que é curioso, mas isso fica para outro post;)

Ora, para ninguém se esquecer que os bairros sociais existem e foram construídos por um Sr. Presidente de Câmara (vénia!) do melhor que há, eles pintam os prédios de cores berrantes, não só para dizer são bairros sociais, mas para não nos esquecermos qual foi o Sr. Presidente de Câmara (vénia!) que o mandou fazer.

Eu até tenho uma proposta: Porque não pintam no prédio o símbolo do partido do Sr. Presidente de Câmara (vénia!) que o mandou construir? Já imaginaram, estarmos a andar pela rua e vermos um prédio verde alface com as setinhas do PSD a laranja? Ou um prédio as riscas verdes e amarelas com a rosa do PS? Ou então os dois no mesmo prédio, entrelaçados e cheios de folhinhos!

Seria bonito. Eu pelo menos ia gostar! Daria mais cor à cidade, os turistas ficavam a saber quem manda neste jardim à beira mal plantado e haveriam menos barracas!