domingo, 19 de agosto de 2007

Report #014 - ANALisando a questão

Eu acredito na reciprocidade.

Acredito que uma das coisas mais bonitas do sexo é o acto de dar e receber .

Também acredito que limites, se houverem, são os estabelecidos pelos intervenientes. Aceito perfeitamente um "não" a uma coisa de que não se goste, e sei que tentar forçar um "sim" tem sempre consequências negativas. (quando mais não seja é dos melhores "tira tesão" que há!)

Posto estas notas previas vamos falar daquilo que é provavelmente o ultimo reduto dos tabus sexuais: O sexo anal masculino. Já perceberam onde é que eu queria chegar com a história da reciprocidade... Pois...

É ai mesmo!

Anatómicamente, os rabitos são iguais no homem e na mulher (tirando umas pilosidade, mas nada que não se resolva) portanto, sabe bem uma caricia aí, a um, como a outra. Por outro lado é sabido a atracção que elas têm por um bonito rabo masculino, o que me leva a crer que não será por acaso... Agora uma vez (todo) lá dentro é que o caso muda de figura. É que os homens têm literalmente ao alcance de qualquer dedo mais atrevido, a próstata. Esta devidamente estimulada, pode (acompanhada de outras coisas ou por si só. Experimentem!) aumentar em muito o orgasmo masculino, de tal modo que até já lhe chamaram o ponto G dos homens.

Finalmente temos a questão moral: Parece-me imoral que um tipo queira brincar com o rabinho da sua amiga, recusando-se ele ao mesmo. O rabo é como sol: Quando nasce é para todos e todas. (Mais uma vez a reciprocidade!...)

Por tudo isto parece-me que temos aqui um campo muito interessante de experimentação e exploração, mas que no entanto não o é como merece, por inibição por parte da maioria dos homens.

Conheço muito boa gente que é bem á frente, mas no que toca a ... tocar no seu traseiro é completamente arisco. Como se uma caricia ao de leve,, uma apalpão firme nas nadegas, uma tomada de posse durante um broche, uma língua atrevida , uns dedos penetrantes ou mesmo um strap, roubassem a masculinidade a um tipo...




(É oficial!!! Fomos de férias!)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Report #013 - A bomba orgásmica



Depois de uma vaga de orgasmos, de seis horas de foda (Neo: Quem é que te manda vestires-te como prenda de aniversário? ) e de um mergulho no mar, pensei que o dia, em relação aos orgasmos, estava arrumado. Afinal já tinha batido o meu record de orgasmos seguidos. Nunca são demais, mas estava particularmente satisfeita com a nossa performance nesse dia. (Neo: Foi brutal, é verdade... )

Quando voltamos da praia convidei o Neo para vir tomar banho comigo, sem segundas intenções. Afinal, uma banheira é muito grande para uma pessoa só!

Eu gosto da decoração da casa dele, adoro a cama, (Neo: O famoso Altar da Luxuria...) o espelho do quarto, a cozinha e o sofá, mas o que esta casa tem de melhor está na casa de banho.

O Neo tem um chuveiro fantástico, uma verdadeira bomba orgasmica e deu-me a conhece-lo neste banho a dois.

Eu sou menina de demorar algum tempo até ter o primeiro orgasmo... mas aquele magnifico chuveiro fez-me vir em segundos e como se isso não chegasse aquela coisa faz-me ter orgasmos numa frequencia estonteante. O Neo até teve que me segurar para eu não cair para o lado com os orgasmos que o chuveiro maravilha me deu...

Aceitam-se inscrições a partir das 19 horas, para este blog, com direito, a demonstração ao vivo!


(Tempo gasto a escolher o Altar da Luxuria: 62 horas
Tempo gasto a escolher o chuveiro: 5 minutos
Lojas visitadas para escolher o Altar: 8
Lojas visitadas para escolher o chuveiro: 1 (Aki)
Custo do Altar da Luxuria completo : 900 euros
Custo da "bomba orgásmica" : 10 euros? )

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Report #012 - Retratamento

De hoje não passa.
Mas não passa mesmo!
Vou levar-te onde sabemos, onde já quisemos ir mas na altura não tinham vaga. Mas hoje já tenho tudo reservado.
Vou conduzir-te até lá, vou sorrir para ti, e para a recepcionista (aquela brasileira de muito bom aspecto... Queres que a convide? )
Depois vamos para o nosso cantinho, só nós os dois e, passado algum tempo, o suficiente para estares confortável ... Surpresa!
Sei que tu gostas, sei que já tinhas falado nisso, sei que é uma coisa que querias.
E merecias!
Um casal vai tratar de ti. Um gajo tesudo e uma boazona molhada, só para ti. É o que querias, não é? É o que sonhavas...
Vão-te dar banho, vão-te esfregar, vão-te abrir e tratar por dentro e por fora, vão-te “limpar o pó” como tu gostas.
Nessa altura não vou estar lá. Quero deixar-te á vontade para gozares este momento plenamente.
Por ti faço tudo.
Mas também mereces... É contigo que vou para todo o lado.
Meu Pujante Bogas, hoje vais á lavagem manual, com direito a aspiração, cera e polimento!
De hoje não passa!


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Report #011 - Ementa


TINITY says: Eu quero-te a ti, com alface, tomate e pepino, temperado com azeite e vinagre. Para acompanhar vinho verde, que para maduro já me bastas tu.

NEO says: Eu quero-te a ti em lume brando, com molho e sumo, a vibrar no meu espeto, temperada com sal e limão para te beber com uma tequilla numa tarde de verão.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Report #010 - Crise




Na passada quinta-feira, estava eu no Night Café a falar com 2 amigos e a reparar que Almada é mesmo uma terra muito interessante, quando toca o telefone. Era a Trinity que, no meio dos copos dela em Setúbal (O pessoal é assim! Muito cosmopolitas. Cada um em sua cidade! ) tinha-se lembrado de um facto perturbador, que até então nos tinha passado ao lado: Nesse dia, foi a primeira vez que tínhamos estado juntos e não nos tínhamos comido selváticamente (e já vamos voltar ao selváticamente.)


Como calculam fiquei siderado! Seria o principio do fim?


Estaríamos condenados a partir daí a uma vida de monotonia e rotina? Iríamos ficar os restos do nosso dias sentados no sofá a ver os concursos da televisão? Os vizinhos deixariam de olhar para nós como se fossemos um bando de perversos? (tirando aquela miúda gira que nos olha com um ar matreiro...) Passaríamos a ser um casal respeitável???



Gelei...

Ainda argumentei que tinha havido umas digitalizações e uns amassos quando estávamos dentro de agua, (fria como raio e inibidora doa dilatação dos corpos) na praia, mas efectivamente era tapar o sol com uma peneira. O facto persistia; pela primeira vez desde que nos conhecemos, não tínhamos dado uma (ou 2 ou 3) com alma e ardor. Grave... Muito grave!

Restava-nos encaixar esta situação e dela tirar as ilações.

Na madrugada de domingo, mesmo depois de vir de uma festa na praia do Guincho, com sono e cansados, mas com saudades depois de 2 dias de separação, lá nos deitamos, mais para lá do que para cá, ambos com vontade de deixar para depois do sono a foda que apetecia, mas o corpo já não conseguia.

Ou pensávamos que não conseguia.... Bastou encostar-nos. Foi uma coisa portentosa. Não sei como, mas nessa noite fomos para alem de tudo, dos corpos, da consciência, do cansaço, do prazer. Fodemos como doidos, sei lá quanto tempo. Sei que adormecemos e que á uma da tarde recomeçamos com uma tesão brutal. Acabamos a suar em pinga, inconscientes, completamente drogados com os orgasmos, escorregadios e ofegantes.

O que nos leva ao "selváticamente" de há bocado, lembram-se?

É que as nossas quecas nunca são “normais”. São sempre coisas muito intensas, com força e tesão, com muitos gritos, nomes, palmadas, puxões de cabelos, brinquedos, arranhões e mordidelas. Comemo-nos mesmo um ao outro, assim com garra, estão a ver? E depois estamos sempre a dizer "Vou-te foder toda, minha puta!" e "Fode-me! Fode-me! Fode-me toda!" seguidos de "Adoro-te!" ou "Gosto de ti..." assim que conseguimos respirar de novo. Nunca demos uma daquelas calminhas, fofinhas, ternurentas, caladinhos no quentinho da cama. São sempre grandes fodas de caixão á cova.

Seremos normais?